Curiosidades sobre a água.

A proporção de água no corpo humano é igual a do Planeta Terra - 70%;

O homem pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem água;

Se toda a água do mar secasse, sobraria uma mancha de sal do tamanho do continente africano;

É preciso mais calor para ferver um litro de água nos Andes do que em Santos;

Do total da água no planeta, 97,5% é salgada. Sobram 2,5% de água doce, tanto líquida como congelada e em lençóis subterrâneos;

Chovem 16 bilhões de litros de água por segundo pelo planeta Terra;

De toda água utilizada no mundo, 10% vai para o consumo humano, 20% é para uso industrial e 70% é usado na agricultura;

1 Kg de arroz, até nos chegar às mãos, gasta 4.500 litros de água;

Se toda a água da Terra - doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias;

Mas, se dividirmos só a água potável entre as mesmas pessoas, cada um teria direito a apenas 5 litros de água;

Pra entender melhor, se toda água do mundo coubesse numa garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha estaria disponível para beber;

Para não secarmos os recursos, só podemos usar a água que é renovada das chuvas, que são 0,002% de toda água do planeta;

A água escorre pelo ralo no sentido horário nos países de hemisfério Sul e pelo sentido anti-horário nos países de Hemisfério Norte;

Em uma hora, um grande carvalho pode produzir 4.000 litros de vapor;

O ponto mais fundo do mar é a Fossa das Marianas no Oceano Pacífico, com 11.500 metros de profundidade;

A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhares de anos;

Mas o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Mais gente p/ a mesma quantidade de água;

Se nada for feito, especialistas preveem que haverá conflitos entre países pela disputa da água;

Já há falta de água em pelo menos 30 países, afetando cerca de 240 milhões de pessoas;

Cada pessoa  necessita 87.000 litros de água durante toda a vida, ou aproximadamente 1.325 litros todos os anos, só para beber.

Um eclipse como ele realmente é.

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Estamos sós no Universo?

Planetas iguais a Terra são mais comuns do que se imaginava. Hoje já estão catalogados 420 exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas). A sonda espacial Kepler da Nasa localizou mais de 1.230 candidatos, e os números crescem toda semana.

Entre estes 1.230, mais de 80 são iguais a Terra, e 5 estão situados na zona habitável, ou seja, a região ao redor de uma estrela onde é possível a existência de água em estado líquido. 

No início de 2011, um estudo baseado em informações da Kepler concluiu que existem cerca de 2 bilhões de PLANETAS somente em nossa galáxia. 

Estima-se que existam 100 bilhões de galáxias, e cada uma possui cerca de 100 bilhões de estrelas, somente no universo observável (aquele cuja luz chega até nós). 

Com os dados astronômicos acima, tire suas conclusões e pergunte a você mesmo: 

Estamos sós no Universo?

Quando o micro e o macro se confundem

Compare as duas imagens. Uma é a rede neural no cérebro humano demonstrando a complexidade das suas conexões.

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A outra é o mapeamento de várias regiões do universo que define a localização de planetas, estrelas e galáxias. Assim como os planetas se aglomeram ao redor de estrelas e estas se aglomeram em galáxias, estas grandes estruturas se unem num conjunto ainda maior, chamados superaglomerados, ou seja,  outra imagem é a formação real dos filamentos dos superaglomerados de galáxias. 

Parece que definir qual é qual não faz a menor diferença. Que bela coincidência não?

Dependendo do ponto de vista, estes ainda são os habitantes da Terra.

Se uma civilização avançada em algum planeta a 65 milhões de anos-luz de distância apontar um super telescópio para a Terra neste exato momento, eles vão ver isso...

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É porque a imagem da Terra que eles estariam vendo hoje demoraria 65 milhões de anos pra chegar até o telescópio deles viajando na velocidade da luz - 300.000 km/s.

Talvez seja por isso que muitas civilizações ainda não entraram em contato com a gente.

Isso não é uma hipótese, é a realidade. Quando olhamos para o céu vemos diversos astros bem distantes de nós. Quanto mais distantes, mais no passado estamos olhando.

Se o nosso Telescópio Espacial Hubble enxerga até 13 bilhões de anos-luz de distância no espaço, devemos considerar que 65 milhões de anos é considerada uma distância relativamente pequena em termos astronômicos pra qualquer civilização inteligente que possa existir no Universo.

Um ano-luz é uma medida de distância. No espaço as distâncias são tão colossais que não medimos em km, mas em anos-luz ou em outros tipos de medidas maiores.

Se olharmos para o céu agora e enxergarmos um corpo celeste que está há 01 ano-luz de distância, significa que para estarmos vendo aquela luz tivemos que esperar um ano para que ela viajasse até nós, então estamos olhando para o passado daquele astro, literalmente.

Por exemplo: A luz do Sol leva 8 minutos para chegar até nós, e quando olhamos para a segunda estrela mais próxima, a "Próxima Centauro", estamos vendo uma imagem dela de 4,2 anos atrás. Estamos literalmente olhando para o passado, porque estamos vendo uma luz de 4,2 anos-luz de distância da Terra, ou seja, de 4,2 anos atrás.  

Se essa estrela ela explodisse HOJE, só veríamos a sua explosão daqui da Terra daqui a 4,2 anos no futuro. Este seria o tempo que a luz da explosão levaria pra viajar desta estrela até a Terra, viajando obviamente na velocidade da luz -300 mil km/s.

Mais um fator incrível no mundo da astronomia; ela é a única ciência que permite literalmente olharmos para o passado.

Jacu Bird.

O que você acha que é isso: Pé-de-moleque, café, merda ou pedras preciosas?

Se você achou que é pé-de-moleque errou, se optou por café acertou....peraí, se você optou por merda também acertou. Ah, pode-se dizer que até lembra pedras preciosas - não pode ser produzido, só pode ser encontrado e é muito caro.   

Você já imaginou tomar um cafezinho feito com os grãos tirados das fezes de uma ave?

Esse café exótico é o segundo mais caro do mundo e o mais caro do Brasil. A maior parte da produção é vendida para as melhores cafeterias de Tóquio, Londres, Los Angeles e São Francisco.

É o Jacu Bird Coffee, ou Café Jacu, produzido na fazenda Camocim no Espirito Santo. O quilo deste café custa algo em torno de R$420,00.

O motivo de ser tão caro e raro, é porque passa por um processo diferente dos tradicionais.

Após saber que o café mais caro do mundo – o “Kopi Luwak” da Indonésia é produzido a partir dos grãos encontrados nas fezes do civeta - um tipo de gato selvagem, Henrique Slpoer, proprietário da fazenda Camocim no Espírito Santo resolveu fazer a experiência com os grãos encontrados nas fezes dos jacus que devoravam a produção de sua propriedade.

O jacu come o grão maduro no pé, o organismo da ave aproveita a polpa, o mel e descarta o coco que sai inteiro, pois essa ave não tem estômago. Os colhedores apanham o estrume do jacu que fica feito um pé-de-moleque, com os cocos colados uns aos outros e levam pra secar no terreiro, depois tiram a sujeira externa, pilam grão, daí ele toma o aspecto de um café comum. Aí é torrar, moer e partir pra xícara

“Café bom é café colhido na hora certa, e ninguém melhor que um pássaro pra decidir a melhor hora e os melhores grãos que saem inteiros e com menos acidez”, brinca Henrique.  Nós, humanos não temos como saber quando o grão atinge o melhor ponto, mas as aves sim por isso o café é tão especial.

Não se pode dizer que é um passarinho, é mais parecido com uma galinha gigante. É um cenário assustador ver mais de 100 jacus se apoderando dos pés de café. A gente fica espiando de longe e depois vai lá colher o café que eles ‘fizeram’.

O sabor do café surpreendeu até os melhores especialistas em degustação do País. A provadora e consultora de café de São Paulo Eliana Relvas provou o Café do Jacu e afirmou que vale a pena. “O sabor desse café é equilibrado e muito bom. Quem já experimentou, não quer saber de outro.

Aqueles que tem nojinho de experimentar um dos melhores cafés do mundo podem optar por adoçá-lo com vômito de abelha, mais conhecido como "mel"..rsss 

Fontes

http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1689820-1641-1,00.html

http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=31146

http://jeitocafe.blogspot.com.br/2012/08/jacu-e-kopi-lowak-os-inusitados-cafes.html

www.tecnomundo.com.br

Universo Espetacular- Estrelas de Nêutrons

Verdades incrivelmente absurdas sobre as estrelas de nêutrons:

A força da gravidade comprime tanto e torna uma estrela de nêutrons tão densa, que um pedaço dela do tamanho de uma colher de chá pesaria 100 milhões de toneladas.

Esta densidade é tão colossal, que se uma estrela de nêutrons colidisse com a Terra, atravessaria nosso planeta tão fácil como uma faca quente na manteiga.

Seu campo magnético é tão forte, que se uma delas se aproximasse a milhares de km da Terra, seria como um imã sugando instantaneamente todo o ferro que existe no mundo, inclusive o ferro que circula em nossa corrente sanguínea. (imagine o estrago...rsss) 

Ela gira muito rápido em torno de si. Enquanto a Terra dá uma volta completa em 24 horas, ela demora apenas milésimos de segundos. 

Elas são restos da explosão de uma supernova. Esta explosão é tão intensa, que o brilho pode ser maior do que o de uma galáxia inteira, e pode ser visto por todo o universo, onde quer que a explosão aconteça. 

Por fim, uma estrela de nêutrons continua a se comprimir, entra em colapso e dá origem a um buraco negro. Incrível né?

Diga não à fogueira de São João.

Hélio-3 - A energia do futuro?

A partir de considerações puramente físicas, conclui-se que qualquer civilização no espaço cósmico dependerá de três principais fontes de energia: De seu planeta, sua estrela e sua galáxia, que correspondem a civilizações tipo I, II e III. A produção e energia de cada tipo de civilização é aproximadamente 10 bilhões de vezes maior que a do anterior.

Na escala cósmica somos uma civilização tipo zero. Há várias formas de recursos de energia disponíveis como no fundo do mar e nos ventos superiores, mas somos ainda como bebês, extraindo boa parte da nossa energia de plantas mortas (combustíveis fósseis), e engatinhando no aproveitamento da energia dos raios solares e dos ventos que incidem na superfície do nosso planeta.

Só com a utilização dos ventos que sopram a 100 km de altura, seria possível suprir 6 vezes mais a energia consumida no mundo todo hoje, sem ter que queimar uma gota de petróleo. 

Alguns cientistas dizem que o combustível do futuro será um gás chamado hélio-3, e será a fonte de combustível perfeita: é extremamente potente, não é contaminante e não tem subprodutos radioativos, ou seja, poderia ser usado como combustível em futuras centrais elétricas nucleares, sem deixar qualquer resíduo tóxico.

Pra se ter uma ideia, o hélio-3 fornece um milhão de vezes mais energia do que o carvão, sem poluir o meio ambiente.

O problema é que o Hélio-3 é um gás raríssimo no planeta, e só produzimos 20 quilos de hélio-3 por ano, mas ele existe em abundância em outros astros, como na Lua por exemplo.

Com as tecnologias disponíveis, o hélio-3 seria o único recurso cujo custo-benefício de sua extração na Lua valeria a pena, pois teríamos que transportar o gás aos poucos da Lua para a Terra (Atualmente, nem o ouro vale os custos envolvidos).

Imagem - Discovery notícias

O Hélio-3 poderia ser uma nova "corrida do ouro" à Lua. Seu valor seria hoje de $4 bilhões/tonelada se comparado ao petróleo.

A coisa funciona mais ou menos assim: Através de ventos solares, fluxos de partículas carregadas de hélio-3 emitidos pelo sol vão chegando à Lua, se depositando e se acumulando no solo através de milhões e milhões de anos, enquanto os bombardeios dos meteoritos vão dispersando as partículas sobre a superfície lunar.

Com base em nosso atual consumo de energia, cerca de apenas 100 toneladas de hélio-3 seriam suficientes para gerar energia para a Terra inteira por um ano.

A Lua tem tanto hélio-3, que se algum dia a humanidade conseguisse trazer e utilizar como fonte de energia, teria o suficiente para abastecer a Terra durante 10 mil anos.

A fusão do Hélio 3 é igualmente ideal para prover a energia das naves espaciais e para as viagens interestelares, e oferece o mais alto desempenho do poder de fusão.

O equivalente de uma carga simples de UMA nave espacial, que é de aproximadamente 25 toneladas, poderia prover toda a energia que o Brasil precisa durante CINCO anos.

Somente em Mar da Tranquilidade (região lunar onde pousaram o módulo lunar Eagle e a sonda Surveyor 5) há gás em suspensão suficiente para abastecer a Terra por centenas de anos, e no planeta Urano tem hélio-3 suficiente para abastecer a Terra durante 4 milhões de anos.

Maré da Tranquilidade

O problema até agora é a sua extração, pois o processo de mineração consiste no aquecimento do solo lunar a cerca de 700º C. A essa temperatura, o hélio-3 escaparia das rochas e poderia então ser coletado.

A NASA anunciou que até 2020 estabelecerá uma base internacional na Lua para permitir a chegada de astronautas e logo após uma colônia permanente, e o governo chinês anunciou oficialmente a sua intenção de enviar uma nave tripulada à Lua. Porque será?

E de pensar que há apenas 100 anos ainda obtínhamos nossa energia da queima de madeira e carvão, e qualquer discussão sobre fontes extraterrestres de energia teria sido considerada loucura.

Fontes:
Wikipedia
Livro Visões do futuro – Michio Kaku
O combustível do futuro - Metamorfose Digital 

Tragédia inevitável, colossal e iminente. 2012?

2012 pode ser um ano comum, com desastres naturais distribuídos pelo globo como sempre acontece, mas há um mega desastre iminente que poderá mudar o rumo da história humana, e espero que não seja este ano.

Ele é inevitável, não devemos pensar se vai acontecer, mas sim quando. Ela pode acontecer amanhã ou nos próximos anos, é algo que não dá pra precisar. Trata-se da erupção do vulcão Yellowstone, no parque de mesmo nome nos estados de Wyiomin, Montana e Idaho nos EUA.

Águas termais do parque Yellowstone

As características abaixo darão uma dimensão do tamanho do desastre que, sem dúvida vai atingir todo o planeta:

Há 1.500 vulcões no mundo todo, mas menos de 10 são super vulcões com potencial não só de destruir a área ao redor, como de criar um desastre global, e o de Yellowstone é um deles.

O super vulcão de Yellowstone conheceu no passado três erupções gigantes, ocorridas há 2 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e 642 mil anos. Fazendo as contas, dá pra notar que a próxima esta proxima....rsss. As detonações foram, respectivamente, 2,5 mil vezes, 280 vezes e 1000 vezes mais fortes que a devastadora erupção do Monte Saint Helena em 1980 (vídeo abaixo).

A erupção do vulcão do monte Santa Helena seria considerada um espirro vulcânico comparado com o que está prestes a acontecer em Yellowstone, e as estatísticas indicam que a próxima essa grande erupção pode ocorrer a qualquer momento.

Será uma erupção 1000 vezes maior que qualquer outra na história humana. Uma erupção de tal magnitude teria efeitos catastróficos em todo o planeta. Seus efeitos durariam décadas para se normalizar e trariam mudanças bruscas na Terra, desde a morte de milhões de pessoas à extinção em massa de plantas e animais.

Esta erupção duraria cinco dias. Cerca de três meses após a erupção uma nuvem de poeira vulcânica cobriria o Hemisfério Norte, fazendo as temperaturas baixarem para -30ºC. Ao mesmo tempo, o hemisfério Sul teria uma estação seca que duraria tempo indeterminado, e temperaturas que chegariam a 50°C. Partículas do gás poderiam se espalhar ainda mais longe, matando várias pessoas por envenenamento ou asfixia.

O tremor de terra resultante da erupção atingiria grau 8.9 na Escala Richter, provocando uma onda subterrânea que iria se espalhar até o oceano, causando um enorme tsunami com ondas de 55 metros que iria devastar as áreas costeiras da Europa, América Central, América do Sul, e Ásia.

Todas as pessoas que vivem em um raio de 960 km do Parque de Yellowstone estão em risco de morte.

A deformação da superfície do solo é um indicador confiável de uma erupção iminente, e todos os anos o solo em Yellowstone tem essa elevação devido ao magma e pressão interna da caldeira, que é de 5 a 7 cm por ano.

A taxa diminuiu entre 2007 e 2010 a um centímetro por ano ou menos. Ainda assim, desde o início do inchaço, os níveis de solo sobre o vulcão foram levantadas em 25 centímetros em alguns lugares. É uma elevação extraordinária, porque abrange uma muito grande .

Veja abaixo um vídeo do History Channel que demonstra como seriam os danos causados por este iminente mega desastre:

Acima o gêiser mais famoso do mundo, o Old Faithful Geyser, que tem grandes erupções de aguas termais que ocorrem em média a cada hora e meia e é atração turíscica, assim como tudo no parque de Yellowsotne.




Fontes
pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira_de_Yellowstone
http://www.inovacaotecnologica.com.br
http://news.nationalgeographic.com/news/2011/01/110119-yellowstone-park-supervolcano-eruption-magma-science/
http://www.anjodeluz.net/planeta_terra/yellowstone.htm

Enceladus - A lua mais incrível do sistema solar.

Esta é Encedalus, a sexta maior lua de Saturno. 3 fatos são muito interessantes sobre esta pequena lua de 498 km de diâmetro:

1

Ela é uma lua com a superfície coberta de gelo, e possui uma região de grande atividade onde vapor de água e partículas de gelo espirram por rachaduras na superfície e são projetados para o espaço a grandes altitudes.

Eles saem de fissuras, que tem cerca de 130 quilômetros de comprimento e 2 de largura,e expelem  cerca de 250 kg de vapor de água a cada segundo.

Devido à baixa temperatura da superfície da lua, essa água deve existir na forma de oceanos abaixo da camada de gelo que recobre sua superfície, mas não há ondas em Encéladus.

Os jatos acontecem por causa da ação gravitacional que saturno exerce sobre a lua, é suficiente pra estar sempre comprimindo e expandindo essa lua, causando fricção nas camadas de gelo, criando energia e expelindo os jatos.

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O curioso é que estes jatos são potentes, que uma parte deles escapa da gravidade da lua e abastece o anel mais externo e extenso dos anéis de Saturno, o chamado anel E.

É é a única lua do Sistema Solar conhecida por influenciar a composição química do seu planeta-mãe.         

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Os instrumentos da sonda espacial Cassini não encontraram apenas íons de água carregados negativamente, mas também indícios de hidrocarbonetos carregados negativamente, além do cloreto de sódio, o sal de cozinha, os cientistas descobriram que as partículas de gelo do anel E também contêm carbonatos.

"Os carbonatos determinam um pH levemente alcalino. Se a fonte líquida for um oceano, ela poderá oferecer um ambiente adequado para a formação dos elementos precursores da vida, ou seja, Enceladus é um dos lugares com maiores chances de se encontrar vida em nosso Sistema Solar.

Lá, assim como na Terra há bilhões de anos atrás, estão presentes os três principais ingredientes necessários à vida: os elementos químicos básicos, uma fonte de energia e água, ou seja - moléculas orgânicas simples, água e calor.

Há 50 anos atrás, água fora da Terra era impensável. Hoje, através de equipamentos de última geração, sabemos que os planetas nas zonas habitáveis são calculados aos bilhões, e é bem provável que estejamos assistindo ao início do surgimento da vida em outros lugares além da Terra, sem precisar ir virtualmente muito longe. 

Taí um dos fatores mais interessantes da Cosmologia: Quando se tem alguma curiosidade sobre o Cosmos, ele te apresenta uma série de novos mistérios que te obrigam a fazer novas perguntas. 

Isto é uma prova que não há evolução sem questionamentos, e que sem dúvida os mistérios movem o mundo.

Estação Espacial em 30/01/12 vista do Ipiranga

ISS sobre o Oceano Atlantico, uns 1000 km mar adentro, vista do Ipiranga em São Paulo.

Lovejoy, o cometa surpeendente.

Este é o cometa Lovejoy, que ficou bem visível a olho nu nos últimos 30 dias, sempre um pouco antes de amanhecer em São Paulo....mas o tempo sempre nublado não nos ajudou a vislumbrar esta maravilha.

Lovejoy vídeo - Tazman New Zealand - 22/12/11 

23 de Dezembro de 2011, Guillaume Blanchard, Chile

O Cometa Lovejoy visto da Estação Espacial.

Lovejoy viaja a um milhão de km por hora e possui esta bela calda com milhões de km de comprimento, que é gigantesca se comparada com a Terra, que mede apenas 12.756 km de diâmetro.

Imagem: 23 de Dezembro de 2011, Colin Legg, Austrália

Descoberto pelo astrônomo amador australiano Terry Lovejoy 27 de novembro passado, é classificado como "cometa de Kreutz" - família de cometas que não costumam sobreviver a passagem em torno do Sol por que se aproximam muito dele, mas acabou contrariando as regras da astronomia e espantou astrônomos do mundo inteiro, pois sua destruição era unanimidade entre os especialistas.

Ele orbitou o Sol a apenas 140.000 km de distância dele e não foi aniquilado. É como se colocássemos um cubo de gelo bem perto de uma fogueira gigantesca. Depois de algumas horas teríamos certeza que o gelo teria sido evaporado, mas lá estaria ele firme e forte.

Agora Lovejoy está prestes a mergulhar nas profundezas do espaço para completar mais uma órbita, que deve durar cerca de 314 anos.

Video do Lovejoy contornando o Sol   -  Crédito: Nasa