Blog dedicado a fatos científicos surpreendentes

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Percepção distorcida da realidade.

Na imagem os dois tons de cinza são diferentes, certo?


Errado, são iguais!

Duvida? Então cubra com o seu dedo indicador toda a linha central entre os dois quadrados. 

Eles parecem diferentes porque "falhas" evolutivas do cérebro humano levam a uma percepção distorcida da realidade – isso é chamado "viés cognitivo”.

Nosso cérebro está acostumado a enxergar as coisas num contexto geral para dar sentido ao que vemos. Neste caso o cérebro processa a imagem como um todo, levando em conta tanto o sombreamento quanto a ausência dele.

Quando escondermos as partes sombreadas, o único tom de cinza verdadeiro aparece, ou seja, mudar o ambiente em volta também vai mudar o que o vemos.


Se voltarmos a olhar pra figura inteira vamos continuar vendo dois tons de cinza diferentes, mesmo sabendo que eles são iguais.

Na vida da gente também é assim: Às vezes tomamos decisões erradas porque apesar de parecer decisões perfeitamente racionais e lógicas, elas são baseadas em suposições imprecisas.

Uma técnica para evitar que tomemos decisões erradas consiste em analisar tudo através de diferentes perspectivas, desconstruindo pré-conceitos e utilizar diferentes ângulos antes de analisar qualquer coisa que seja. Isso ajuda a enxergar mais longe e chegar a soluções mais eficazes.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Robo Curiosity em Marte vai disponibilizar 4 bilhões de anos de história geológica intacta.

Nos próximos meses, o robô Curiosity irá dirigir-se para o a montanha a mais 5 km de altura da base da Cratera Gale, o Monte Sharp detém um registo com 4 bilhões de anos de história geológica marciana. Espera-se o robô possa contar esta história, como uma agulha que lê um disco de vinil.



Não encontramos rochas com 4,bilhões de anos na Terra, mas em Marte elas estão preservadas. Mais do que apenas o nosso vizinho mais próximo no Sistema Solar, talvez Marte seja um fóssil planetário que pode nos dizer mais sobre a formação e evolução do nosso próprio planeta.

sábado, 18 de maio de 2013

A Terra será coberta por poeira em Janeiro de 2014.

Considerado o cometa do século 21, o cometa Ison é maior do que a Austrália, está arremessando cerca de 50,8 mil quilos de poeira por minuto no espaço e poderá ser visto a olho nu no final de novembro deste ano mais brilhante do que a lua cheia.


Paul Wiegert, pesquisador da Universidade de Western Ontario no Canadá, criou um modelo computacional para definir a trajetória do cometa e calculou que essa poeira fina vai atingir várias partes do globo terrestre ao mesmo instante, em especial em 12 de janeiro de 2014.


Sem estrelas cadentes
Em vez de queimar e emitir um flash de luz, as partículas vão cair suavemente em direção à Terra. Essa queda será bem lenta podendo levar dias, meses e até anos para que ela assente na superfície terrestre.

Fonte
http://noticias.uol.com.br

quinta-feira, 11 de abril de 2013

ISON, o cometa mais espetacular de todos os tempos está chegando.


Quando o cometa ISON passar próximo à Terra no final deste ano, seu brilho será o mais intenso já registrado no céu em toda a história superando o da Lua Cheia, e as projeções mais otimistas mostram que a calda dele poderá se esticar por metade do céu visível.


Os astrônomos utilizam uma escala de magnitudes para indicar o brilho dos objetos celestes. Nessa escala, quanto menor o número, maior o brilho. E se o ISON sobreviver, a magnitude será de -19. Não é pouca coisa, visto que a Lua Cheia tem magnitude -12,7 e Vênus, o planeta mais brilhante do sistema Solar, -4,8.

Uma coisa é certa: Ele poderá ser visto no céu até mesmo durante o dia.

O núcleo do cometa não passa de 6,5 quilômetros de diâmetro, mas sua cabeça chega a quase 5.000 quilômetros de diâmetro (1,2 vez maior que a Austrália). Já sua calda se estende por mais de 91,7 mil quilômetros de comprimento por enquanto, porque com a aproximação, a pressão do vento solar fará a cauda de ISON se entender por milhões de quilômetros.

Ele viaja a centenas de milhares de quilômetros por hora, vai contornar o nosso Sol e retoma o caminho de “casa”, podendo repetir a órbita no daqui a impressionantes 1,2 milhão de anos no futuro ou simplesmente se perder pelo universo.


Imagem: Revista Época
Caso o ISON sobreviva à aproximação com o Sol e siga sem ser incomodado o seu caminho, os astrônomos esperam que ele seja observável a olho nu por dois meses, entre novembro de 2013 e janeiro do ano seguinte, e quem tiver acesso a um telescópio amador conseguirá acompanhar a jornada do cometa já a partir de agosto de 2013.

No dia 28 de dezembro de 2013 ele realizará a aproximação máxima do nosso planeta: uma distância de mais ou menos 64,3 milhões de quilômetros.

De volta para o passado – Além do brilho que pode exibir, um cometa como o ISON representa a oportunidade de os cientistas estudarem um material proveniente literalmente dos primórdios do sistema solar.

No Brasil
Se tudo correr como o previsto, ISON poderá ser visto do Brasil nas pré-manhãs antes do periélio de 28 de novembro. Quanto mais próximo do Hemisfério Norte, melhores serão as condições para a observação do cometa, e se ele contornar o Sol como esperado, ambos os hemisférios serão contemplados.


Será um verdadeiro show de final do ano, e ele pode ser o cometa mais espetacular de todos os tempos.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Aranha de 5 mm cria um disfarce de 2,5 cm pra afugentar seus predadores.


Como nós podemos ver, essa não é uma aranha real. Para sorte da aranha real, no entanto, seus predadores não sabem disso. Essa “aranha falsa” é um chamariz, construído a partir de galhos, folhas, restos de insetos mortos, enfim, qualquer material disponível para criar um disfarce e proteger o animal verdadeiro. O biólogo e educador de ciência Phil Torres descobriu esse disfarce na Amazônia peruana, perto do Centro de Pesquisa Tambopata.


O chamariz tem 2,5 centímetros, mas, impressionantemente, foi feito por uma aranha de 5 milímetros. Essa aranha é, provavelmente, uma nova espécie do gênero Cyclosa, conhecido por fazer disfarces semelhantes.Outras aranhas do gênero Cyclosa criam chamarizes usando os sacos de ovos que sobram depois do nascimento de filhotes. As aranhas também organizam detritos ao longo de fios de seda de uma forma simétrica que faz parecer quase exatamente como uma aranha maior pendurada na teia. Estudos descobriram que algumas espécies de Cyclosa têm uma maior taxa de sobrevivência contra potenciais predadores, como vespas, porque eles acabam atacando os animais falsos em vez de a aranha em si.


Hipescience
http://agroba.se/YZkUPF

domingo, 20 de janeiro de 2013

O trabalho das células

Depois de um vacilante mergulho no raso, 

Tipos distintos de células trabalharam em tarefas especializadas: 
Células nervosas registraram a dor e o dano,
células brancas do sangue combateram a infecção,
células vermelhas do sangue formaram um coágulo e depois uma cicatriz,
células novas se desenvolveram, cresceram e formaram camadas de tecido novo,
células mortas foram substituídas, a cicatriz desapareceu, e as células consertaram tudo com perfeição.