ISS: Realidade beirando a ficção.

Da capital de São Paulo eu consegui ver pela 144ª vez a Estação Espacial (ou ISS), as 20:05:30 do dia 19/11, a partir do ponto branco abaixo sobre o oceano atlântico... 

...depois fiquei tomando umas cervejas com as coordenadas no meu bolso, e 93 minutos depois, as 21:39:20 eu a vi novamente, com a certeza que ela tinha dado uma volta completa na Terra, passando a partir do ponto branco abaixo sobre o Rio Grande do Sul.  

A ISS está prestes a receber o robonauta "R2", como tripulante permanente, e ele é apenas mais um robô a serviço da Estação Espacial. 

R2

Só podemos esperar de um laboratório científico orbitando o espaço a 355 km de altura, viajando a quase 8 km/s, que dá 16 voltas na Terra todos os dias com vários astronautas a bordo, que ele faça coisas que pareçam ficção científica.

Estação Espacial Internacional

Site com a previsão das passagens da ISS:

http://www.heavens-above.com/

Visão da Terra de qualquer satélite:

http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/Earth

Discos rígidos 100.000 vezes mais rápidos

Memória "racetrack" poderá substituir discos rígidos.

Os cálculos indicam que é factível contar com uma velocidade 100.000 vezes maior do que os discos rígidos atuais, gastando 300 vezes menos energia do que uma memória RAM de mesma capacidade, sendo ainda totalmente à prova de choque.

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Astronomia na bandeira do Brasil

Nossa bandeira é a mais criativa, mais completa, mais bonita e mais sugestiva ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional.

Seu círculo interno em azul corresponde a imagem do céu em 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República, exatamente o mesmo dia em que essa bandeira foi adotada, representando o nascimento da República. 

O céu está representado em forma de esfera, vista como se estivesse em suas mãos e inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro, que era Capital do País naquela época.

Abaixo temos um mapa do céu de 15/11/1889 com a esfera da bandeira pra entender melhor. A variedade de tamanho das estrelas na bandeira dá ênfase a distância que realmente existe entre elas. Cada estrela representa um Estado da Federação, e a posição das estrelas corresponde as constelações reais do dia 15/11/1889.

Diferente do que a maioria das pessoas pensam, a estrela isolada acima da faixa branca não representa o Distrito Federal, e sim Estado do Pará, pois este era o único estado brasileiro que se situava acima da linha do Equador. (Amazonas e Roraima só se tornaram estado em 1988).

O Distrito Federal já é representado por uma estrela mais significativa do ponto de vista simbólico: Sigma do Oitante.

Sigma possui um brilho muito inferior às outras, apesar de ser uma estrela com 4,8 vezes o diâmetro do Sol. Porém, ela está numa região do céu bem próxima do pólo celeste sul. Assim, Sigma do Oitante pode ser observada de praticamente todo o território brasileiro, a diferentes alturas do horizonte, sem nunca nascer ou se pôr — está sempre visível no céu, em qualquer dia e horário, e é em torno dela que giram todas as demais estrelas. Nenhuma outra estrela conferiria tal destaque.

Este é, sem dúvida, um significado bastante apropriado, seja para o Rio de Janeiro, Brasília ou qualquer outra localidade que por ventura venha a representar a Capital do Brasil. 

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E então? Ela não é demais?

Hoje essa bandeira e a Proclamação da República completam 121 anos.


Créditos: http://www.zenite.nu/